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Você é o hoje o profissional que sonhou quando criança?

Ontem, dia 12 de outubro foi dia da criança. E as vezes nos esquecemos desta fase tão importante em nossas vidas. Quando crianças praticamos uma habilidade fundamental para quem deseja aprender e evoluir como ser humano, a capacidade de criar, imaginar, sonhar… E principalmente, de correr atrás do que desejamos para que se torne realidade.

Com o passar dos anos vivenciamos diversas experiências, algumas felizes, outras enriquecedoras, mas são as negativas e frustrantes que, e em pouco tempo, nos fazem abandonar o hábito de sonhar. A falta de capacidade de lidar com as dificuldades aliada a um conformismo natural, nos faz viver sobre uma realidade triste e muito aquém do que poderíamos ter.

E é desta forma, que a grande maioria dos profissionais vive. E não sou eu que digo isso. São os números. Segundo pesquisa de 2015 da Isma Brasil (International Stress Management Association), 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho. Os dados apontam que esta insatisfação tem a ver com reconhecimento em 89% dos casos, com excesso de tarefas em 78%, com problemas de relacionamento em 63%.

Agora posso afirmar que estes números refletem apenas escolhas inadequadas dos profissionais. Escolhas que não atendem até hoje seus valores pessoais. Escolhas que foram feitas para atender as necessidades de outras pessoas e não as suas próprias. Escolhas que vão contra o que desejavam ser quando criança…

É muito fácil se perder nas escolhas profissionais, afinal decidimos o que vamos ser para o resto da vida com um nível de maturidade assustadoramente baixo (entre 16 e 20 anos), geralmente seguimos conselhos de pais e professores sobre qual profissão seguir, e mal nos conhecemos a ponto de fazer uma análise sobre nossas preferências profissionais.

E assim pegamos a rota profissional errada… E depois de alguns anos justificamos toda e qualquer insatisfação na falta de reconhecimento, no excesso de tarefa ou nos relacionamentos. Estes fatores são apenas a ponta do iceberg. Existe algo mais profundo que precisa de mudança. Para perceber, faça uma breve análise de sua vida profissional:

  • Você possui a posição que desejava? Você atua no que realmente gosta de fazer?
  • Você sofre da síndrome do fantástico no final do domingo e pula de alegria quando termina o expediente na sexta-feira?
  • Você trabalha porque isto te realiza ou porque precisa do salário no final do mês?

Atualmente, isso soa até engraçado para mim, pois hoje tenho 0% de reconhecimento (sou dono da minha empresa e não tenho ninguém para me reconhecer), atuo em diversas posições e com volumes altíssimos de trabalho (recrutador, gerente de projetos, treinador, coach, administrador, vendedor, etc.) e minha esposa é minha sócia (onde qualquer pessoa diria que isto não dá certo) e nenhum destes fatores afeta minha satisfação profissional. Na realidade, hoje sou muito mais realizado do que quando trabalhava como consultor em uma multinacional atendendo as maiores empresas de serviços financeiros do mundo.

Quando crianças somos mais corajosos. Como adultos nos mantemos presos em nossas zonas de conforto na esperança de que algo melhore. Infelizmente não vai melhorar a não ser que você faça uma mudança. Seja um profissional melhor, assuma maiores responsabilidades, se necessário, planeje uma transição de carreira, mas viva como gostaria de ter vivido antes que seja tarde. O tempo passa rápido demais…

A reflexão de hoje valeu a pena? Independente da resposta deixe seu comentário abaixo… Talvez possa te ajudar com alguma resposta. Grande abraço!

Allan Lopes
Soar Desenvolvimento Humano
Consultoria | Coaching | Psicologia

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